Anibal Coutinho – É um orgulho e uma honra provar um vinho que é um pedaço de história. É um vinho incrível em qualquer parte do mundo. A complexidade que mostra no nariz é quase impossível de descrever porque estão sempre a surgir novas nuances. Excelente madeira, combinando a doçura e as especiarias. Tem muitas notas balsâmicas, com alcaçuz, caruma e esteva, com alguma bergamota que aumenta a sua frescura no nariz. A boca é o cúmulo da elegância. É fresco, longuíssimo e salivante. Tem o melhor ADN do Douro. Acompanhava-o apenas com um bom presunto de bolota.
Rui Martins – É um privilégio provar este vinho, mas é muito difícil descrevê-lo. Tem muitas camadas aromáticas, desde aquelas que evidenciam mais frescura às outras que mostram a sua concentração. Há aqui um mundo inteiro de aromas que nos é sugerido pelo Legado 2018.
É uma expressão única do Douro, que eu acompanharia com algo que não o ofusque, pois neste caso ele merece a nossa concentração total.