A voz e a alma portuguesa encontraram expressão neste vinho único, um projeto criado para celebrar o centenário do nascimento de Amália Rodrigues, uma mulher que mudou o país, levando a sua imagem ao mundo.
Sete produtores de 4 regiões diferentes juntaram-se neste projeto, sendo representados por sete mulheres. Destes vinhos resultou um blend, com uvas de 2020 colhidas no Alentejo, Dão, Douro e Lisboa, unindo no interior de uma garrafa o melhor que se produz de norte a sul do país, numa edição muito limitada de 1920 garrafas magnum numeradas.
Os diversos vinhos foram inicialmente preparados por cada produtor, durante um período de 18 meses, com vista ao blend final, que foi desenhado por uma equipa de enologia liderada por Beatriz Cabral de Almeida, Carlos Rodrigues e Jorge Alves. Depois do blend, o vinho estagiou ainda 12 meses em garrafa, chegando agora o momento certo para subir ao palco.
Tem uma cor vermelha profunda com laivos violáceos e reflexos carmim.
O nariz é de grande complexidade, mostrando a elegância da fruta como a cereja preta, o mirtilo e a amora silvestre, com nuances balsâmicas, de cedro e menta. Na boca, é equilibrado, intenso e concentrado, com os frutos do bosque a voltarem a surgir, acompanhados de taninos finos e sedosos.
Este vinho tem ainda como objetivo apoiar a Fundação Amália Rodrigues, uma instituição criada em 1999 para preservar e divulgar a vida e o legado artístico da fadista, bem como o estudo e investigação sobre o fado, de acordo com o que ela própria deixou escrito em testamento.